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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

O suicídio entre homossexuais

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

O índice de suicídios entre os que se auto declaram homossexuais (gays, lésbicas, bissexuais) e os denominados travestis e transexuais é maior se comparado aos jovens de um modo geral.

Pesquisadores apontam que esse grupo social tem maior tendência para a prática do suicídio, tentativa de suicídio ou ideação suicida, na faixa de 15 a 30 anos, em média. Mas a OMS - Organização Mundial da Saúde - não possui dados específicos destes grupos, pelo menos até 2016.

Michael F. Gliatto e Anil K. Rai desenvolveram um estudo, na Finlândia - cujos resultados foram publicados em 1999 - apontando que 22% das vítimas de suicídio, nesse grupo, haviam discutido com integrantes de equipes de saúde a intenção de se matar.

A chance de um homossexual cometer o suicídio é 5 vezes maior do que um indivíduo heterossexual. Grupos LGTB alegam que isso ocorre pela rejeição social e aumenta com a pressão contra leis de proteção como união estável de casal  e casamentos entre indivíduos do mesmo sexo. Jovens homossexuais, recusados pela família, tem tendência oito vezes maior de cometer suicídio.

Contra esse argumento afirma-se que a taxa de suicídios é grande em países, chamados de primeiro mundo, onde as leis pró LGTB avançaram na sociedade e, desta forma, o nível de preconceito é mínimo ou muito reduzido. Nos Estados Unidos uma pesquisa conduzida pela Universidade da Columbia sobre a relação orientação sexual e suicídio concluiu que os homossexuais tem maior tendência ao ato. Mesmo em regiões onde há menor preconceito, manifestam-se menos casos, mas as taxas ainda são maiores que entre jovens não homossexuais.

Analisa-se hoje que suicídios entre homossexuais ocorrem por egodistonia, isto é, uma pessoa não gostar de como é. Nessa condição há característico conflito psicológico embora a medicina de saúde mental observe que homossexualidade ou bissexualidade não sejam transtornos ou doenças. Buscar os motivos da ansiedade, angustias e sofrimentos interiores será a melhor abordagem?

O fenômeno suicida não parece pertencer a um grupo específico considerando que a cada 40 segundos alguém se mata, no planeta. Em números absolutos, evidentemente, suicidam-se mais heterossexuais que homossexuais por uma associação de fatores: calapso pessoal, contexto social, drogas, doenças mentais e perturbações por rejeição egodistônica.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Só os preconceituosos enxergam preconceito onde não existe

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza 

Durante o programa Teleton, gerado pelo SBT, Silvio Santos entrevista pessoas e anima a platéia. O objetivo é angariar muitos milhões para a AACD, uma associação de apoio à crianças com deficiência que mantém uma grande estrutura para tal.  Artistas da casa e convidados participam, sem cachê, por esse objetivo.

Um dos quadros apresentou o grupo da novela Chiquititas e seus variados personagens. Bem típico de Silvio, o apresentador que tira leite de pedra, brinca com as crianças e as provoca para criar um clima divertido.

Pois bem. Ao entrevistar a atriz mirim Julia Oliver, que é negra, Silvio lançou a mesma pergunta dirigida aos outros integrantes, pouco antes:

- O que você quer ser quando crescer?
- Ou vou ser atriz ou vou ser cantora - respondeu Júlia.
- Com esse cabelo? - riu Silvio, se divertindo com o cabelo longo e armado de Júlia.

Todos riram. Mas Júlia pareceu ficar sem reação e reperguntou "como assim?". O apresentador percebeu que a brincadeira não rendeu e passou para outro entrevistado. Certamente, diante da "provocação", Silvio esperaria de Júlia uma resposta do tipo "se você não gosta posso usar uma peruca como você". Arrebentaria! Silvio Santos, na verdade, faz papel de escada, isto é, ele levanta o tema para o entrevistado fechar a piada. Júlia não entendeu e perdeu o gancho. E a piada.

Bastou isso para que a patrulha de hipócritas - que prefiro chamar de imbecis preconceituosos - reagisse nas redes sociais ofendendo Silvio Santos. Oras, conheço o apresentador como telespectador, como profissional na área e nos bastidores da televisão. Silvio é pessoa simples que emprega gente de todos os credos e cor. Ele é judeu e faz graça com o fato da sua  mulher e as filhas serem evangélicas. Livre arbítrio, sempre diz ele. 

Júlia foi ao Instagran e soltou uma postagem dizendo que “em um país como o nosso, onde a mistura de raças está por todos os cantos, fico triste em ouvir certos comentários maldosos, mas ainda assim agradeço a Deus todos os dias por ser saudável, ter minha família, ter amigos verdadeiros e trabalhar no que amo. Nada nem ninguém vai apagar o meu talento”, escreveu a atriz na primeira postagem sobre o assunto."

Aparentemente instigada por adultos, ela votou às redes sociais e publicou uma imagem com um texto que dizia: “Nada do que me falarem por essa vida afora vai me fazer mudar meu caráter, esse sim é mais importante que o meu cabelo”.

A mesma referência que Silvio Santos fez aos cabelos de Júlia ele já tinha repetido, segundos antes, para outra atriz mirim, branca e loira e com cabelos "espetados" que o apresentador disse serem engraçados, retribuindo a brincadeira da menina que o chamou assim. A diferença é que a menininha - ao contrário de Júlia - entrou no jogo, fez cara de "chorosa" e a sequência rendeu. Todos riram.

Porque a mesma brincadeira, feita com a menina negra, é entendida como preconceito?
Resposta: o preconceito está na cabeça de alguns idiotas, brancos ou negros, que não conseguem enxergar nada além disso. São os politicamente corretos, uma geração imbecilizada por ideias hipócritas que mais segregam que unem.

Assistam o vídeo abaixo e tirem suas próprias conclusões.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Onde está o preconceito?


Maria Sharapova: brincadeira virou acusação de racismo

Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza

Os jornais publicaram possível ato de racismo praticado pela Polícia Militar de Campinas a partir de uma ordem dada por um comandante para que os policiais abordassem jovens pardos ou negros. Imediatamente após a publicação desta nota, no Diário de São Paulo, levantaram-se imediatamente grupos para vociferar suas indignações contra preconceito racial. Pela rede social o assunto ganhou espaço.

Porque, raios, um comandante emitiria uma ordem dessas?
Porque se tratava de alguma busca específica em que estivessem envolvidos pessoas com aquelas descrições ou então o policial emissor da solicitação estaria mentalmente afetado?

Dito e feito: descobriu-se que, em dezembro, após um assalto em um bairro de Campinas, a polícia militar iniciou uma busca aos supostos criminosos, um pardo e outro negro, conforme testemunhas. O governador Geraldo Alckmin explicou que não houve racismo e que a ordem poderia descrever "loiro ou asiático" se tivessem sido identificados assim.

Mas, pasmem, os representantes de entidades de "direitos humanos", como uma tal Eduafro, acham que houve descriminação e entregaram a Secretaria da Segurança Pública uma carta "cobrando explicações" sobre a ordem do Capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM em Campinas.

Essas entidades, aos poucos, diante de atitudes tais, passam a ser alvos de chacotas e piadas.
É pra rir diante de tanto zelo. Pergunta-se, então, como o policial deveria transmitir a ordem de busca, neste caso? 

- Atenção! Assalto a mão armada praticada por dois seres humanos. Cada um tem dois olhos, dois braços, duas pernas, uma boca e duas orelhas. Eles andam e correm. E atiram. Não me perguntem a cor ou tipo de cabelo. Se virem!

Recentemente a tenista Maria Sharapova foi taxada de racista por um grupo de negras americanas simplesmente porque a russa brincou de imitar sua amiga Serena Willians durante um amistoso de tênis, no Brasil. Sharapova colocou toalhas no traseiro e nos peitos e, num dos pontos, falou e gritou como Serena faz. Todos se divertiram. Mas as negras americanas viram preconceito. Sharapova, pra quem não sabe, uma vez, saiu de seu país e foi visitar sua amiga nos Estados Unidos quando Serena estava doente.  

E, pasmem ainda mais, se alguém lhe falar "nós foi pescar os peixe" e você corrigir quem lhe disser isto, você estará cometendo "preconceito linguístico" segundo os infames pedagogos brasileiros, discípulos de Emília Ferrero.

Isso já cansou!